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17/03/2009

Ser mãe...

No passado dia 11 fui mãe. É um momento lindo, mágico, assustador, doloroso, no qual, por mais que tenhamos uma ideia do que vai acontecer, é sempre tudo novo e incerto. Mas depois das dores, da vontade de chorar, e do sacrifício, somos mães. Sim, meus amigos, não douremos a pilula... O parto não é esse mar de rosas, esse momento lindo que todos falam... O parto é horrível, sejamos francos e verdadeiros. O depois é que é bom, quando já temos aquele ser indefeso nos braços, e sabemos que a partir daquele momento uma nova etapa começa. Aí sim, esquecemos o resto. Mesmo que por vezes demore um bocadinho, mas passamos a ver que o importante está ali, no nosso colo...
É incrível como uma coisinha tão pequenina pode mudar a nossa vida. E não estou a falar meramente de horários e noites mal dormidas. Estou a falar de prioridades, de pensamentos. Coisas que antes eram importantíssimas, passaram a ser fúteis. O que importam certas coisas agora, quando temos alguém tão importante nas nossas vidas? Pra quê nos preocuparmos com a opinião de certas pessoas, quando o verdadeiro valor vem daquele bebé que agora existe? Ele é importante! O resto é "café pequeno"!

10/03/2009

OSTARA

O Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.

Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.

Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.

Incensos: violeta africana, jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.


(in http://www.circulosagrado.com/)