BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

03/08/2009

Feeling sorry for myself... again.......



Estou farta de não gostar de mim.
De nem saber aceitar um elogio, porque não acredito que as pessoas estão a ser sinceras quando o fazem (das raras vezes que acontece).
Há umas semanas, uma amiga minha disse-me: "És muito mázinha contigo própria, não és?" E na realidade, aquilo bateu-me como um raio. E nós nem nos falamos assim há tanto tempo como isso... Serei assim tão transparente?

E comecei a pensar, e a perceber certas particularidades sobre mim. Sim, sou mázinha comigo própria para evitar que os outros o sejam. Se eu gozar de mim e dos meus defeitos, os outros não o farão, né?!

Apercebi-me que utilizo a comida como um escape. Como quando estou em baixo, e quando estou feliz. Como quando me sinto sozinha e quando estou em festa, rodeada de multidões. A comida nunca nos abandona, nunca nos decepciona, nunca nos deixa ficar mal. Melhor, ainda nos faz sentir bem, conforta-nos.

Pena que para a maior parte das pessoas é tudo muito fácil. "Estás a comer demais, estás com peso a mais? Ora, simples... Deixa de comer porcarias e perdes logo peso....". Right.......
Mas esquecem-se que isto é como uma droga. E pior. Um alcoólico pode deixar de beber, porque é algo que não lhe faz falta. Mas e com a comida? Não podemos deixar de comer, precisamos de comer. É como dizermos a um alcoólico para beber só um certo tipo de bebidas. Já deu para perceber a coisa, né?

Mas o pior de tudo é quando temos esta "addiction", e ainda por cima temos medo de tudo. Somos falhados antes de começar, já que nem sequer começamos. Por preguiça, porque já tentámos inúmeras vezes e falhámos sempre, porque não queremos passar por todo esse caminho de novo. Can someone blame me?

Mas não pensem que aquela minha conversa de gostarmos de nós como somos, tenhamos o corpo que tenhamos, que são só palavras para o ar... No no no... Acredito piamente nisso, conheço muitas pessoas fisicamente lindas por aí, mas que depois interiormente não valem nada. Fora este meu "probleminha", adoro-me. Adoro o tipo de livros que leio, o tipo de musica que ouço, os filmes que vejo... A minha paixão pelo Uk e Irlanda... Por animais, pela Natureza... Se não fosse este meu "handycap", eu seria perfeita, lol.

Só espero um dia vir a ter mais força, e a aprender a gostar mais de mim, e de me aceitar. De saber receber um elogio, sem pensar que as pessoas estão a ser condescendentes.
Alguma vez esse dia terá de chegar...

Amores impossíveis.



Amores impossíveis. São engraçados. Hoje eu e um amigo meu falámos sobre isso. O que nos faz racionalmente perceber que um certo amor é impossível, mas ao mesmo tempo esperar sempre que as coisas mudem?
Neste momento está a acontecer com uma amiga em comum nossa. Claro que ela não se apercebe que aquilo nunca irá dar em nada, embora diga que sim, mas até um cego vê que ela está pior que uma traça à volta da chama. Não é o sol, embora ela pense que sim...
E depois há a questão, até onde os amigos podem ir? Depois dos alertas (ignorados), das conversas e conselhos... Sendo que claro que não somos pais dela, e não a podemos proibir de nada... Bem, resta esperar que as coisas se componham, e que ela abra os olhos, a tempo.

Realmente o amor é engraçado...
Tanto nos eleva como nos põe os pés constantemente no chão. Se a paixão é um sentimento muito mais "quente", já o amor é como um mar calmo num dia de Outono. É tranquilo.

E outra coisa que também me fez pensar, nesta conversa desta tarde foi sobre as amizades. E as pessoas. Até que ponto conhecemos alguém verdadeiramente? Depois de uma zanga, onde havia amizade e muita confiança... essa confiança voltará a renascer? Será que no fundo não ficaremos sempre a espera que essa confiança volte a ser traida? E continuo a perguntar-me, porque é que há sempre algum tipo de rivalidade entre as mulheres? Porque é que por mais que se digam nossas amigas, gostam sempre de deixar bem claro (mas "inocentemente") que fulano A ou B disse ao mundo o quão excelentes pessoas elas são?! Ou que quando dizemos que recebemos uma rosa, imediactamente nos respondem que elas próprias receberam duas?? Será que é mesmo necessário? Que o valor de uma pessoa se mede pela quantidade de bajulações? Deveremos ter algum tipo de livrinho para ir fazendo a contagem? Porque se assim é estou lixada, é um bocadinho complicado até as pessoas "encarrilharem" comigo, lol. Well, i´m used to it....

Bem, vou indo que já desabafei...
Espero que Agosto passe logo!!!